Continue lendo esse post e saiba se a sua Prótese de Silicone Pode Causar Câncer de Mama!
A cirurgia de aumento mamário é a cirurgia estética mais realizada no mundo, como apontam os dados da pesquisa recente da ISAPS, a qual demonstrou que foram realizados 1.862.506 procedimentos em 2018 ao redor do mundo. No Brasil, foram realizadas 275.283 cirurgias de prótese de silicone em 2018, perdendo apenas para os Estados Unidos em número absoluto de procedimentos.
Os implantes de mama foram criados em 1960 e já estão em sua quinta geração. Ao longo destas décadas, houve muita melhora na sua fabricação. Os implantes atuais são mais resistentes e duradouros, e já não possuem prazo de validade como antigamente. Contudo, sabe-se que provavelmente em algum momento da sua vida você terá que trocá-los.
Prótese de Silicone Pode Causar Câncer de Mama?
Uma pergunta muito frequente é se a prótese de silicone pode causar câncer de mama. E a resposta é não!
Todos os estudos realizados até hoje concluíram que as mulheres com implante de silicone não possuem um risco maior de desenvolver câncer de mama do que as mulheres sem implantes. Você deve seguir seu acompanhamento com o mastologista de forma habitual, realizando exames de imagem das mamas conforme a rotina.
Além disso, segundo estudos recentes, as pacientes com prótese de silicone que venham a ter câncer de mama acabam fazendo o diagnóstico mais precocemente devido a maior facilidade de se palpar um nódulo na mama quando se tem prótese de silicone.
BIA-ALCL
Existe uma provável associação entre os implantes de silicone e o desenvolvimento de BIA-ALCL (sigla em inglês para linfoma anaplástico de células grandes associado a implante mamário), um tipo raro de linfoma não-Hodgkin. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o ALCL associado a implante de silicone não é um câncer do tecido mamário, mas sim um linfoma (câncer das células da imunidade) que se desenvolve, na grande maioria das vezes, na cápsula e líquido ao redor do implante.
As mulheres que possuem prótese de silicone têm uma probabilidade muito pequena, mas aumentada, de desenvolver ALCL. O ALCL é completamente tratável na grande maioria dos casos. O tratamento consiste na retirada do implante e da cápsula, contudo alguns pacientes podem necessitar de quimioterapia e/ou radioterapia.
Você deve manter seu seguimento de rastreamento das mamas de forma habitual, porém deve entrar em contato com a equipe médica se desenvolver inchaço, acúmulo de líquido ou perceber alguma mudança no formato das mamas.
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