A reconstrução da mama após a mastectomia é parte fundamental do tratamento das pacientes com câncer de mama. O objetivo da reconstrução da mama é melhorar a qualidade de vida e autoestima das mulheres que passam pelo trauma da retirada de uma parte ou de toda a sua mama. É um procedimento seguro, que não aumenta o risco de recorrência da doença.
Qual o melhor momento para realizar a Reconstrução da Mama?
A reconstrução da mama deve ser individualizada e oferecida a todas as mulheres que tiverem condições de realizar o procedimento. O melhor momento para a reconstrução deverá ser discutido com o médico, podendo ser no momento da mastectomia (imediata) ou após a mastectomia (tardia).
Sempre que possível é indicado realizar a reconstrução no momento da mastectomia, uma vez que diminui o dano psicológico da cirurgia de retirada da mama. Além disso, a reconstrução imediata é tecnicamente mais fácil do que a tardia, por haver menos fibrose cicatricial e os contornos da mamas estarem preservados.
Qual o principal objetivo da Radioterapia?
Assim como o número de mulheres que realiza reconstrução mamária vem aumentando ao longo dos anos, a radioterapia também vem sendo cada vez mais indicada após a mastectomia nos casos de câncer localmente avançado.
O principal objetivo é eliminar células mamárias remanescentes após a cirurgia, além disso, a radioterapia diminui a probabilidade do câncer recorrer na mama e aumenta a sobrevida das pacientes. Apesar destas vantagens terapêuticas, a radioterapia aumento a chance de complicações da reconstrução mamaria além de interferir no seu resultado estético.
A Radioterapia é contraindicada para a Reconstrução Mamária?
A radioterapia não é uma contraindicação para a reconstrução mamária. Ela pode ser realizada tanto em pacientes com expansor de tecido como em pacientes com prótese de silicone, não existindo nenhum consenso de qual dos dois materiais é melhor irradiar. Da mesma forma, não existe consenso se é melhor realizar a reconstrução mamária antes ou após a radioterapia.
A radioterapia faz com que haja alterações na mama reconstruída, como atrofia do tecido subcutâneo (gordura da mama), contratura e fibrose da pele e músculo, disfunção cicatricial e pigmentação da pele.
Uma das principais complicações da radioterapia é a contratura capsular, que se caracteriza pelo espessamento e contração da cápsula que envolve o implante de silicone. Como consequência, a mama fica mais dura e pode mudar seu formato.
Em casos mais severos, pode haver dor. O diagnóstico da contratura é eminentemente clínico, no entanto, exames de imagem como ultrassom (ecografia) e ressonância magnética podem ser uteis. O tratamento da contratura em graus mais avançados após a radioterapia sempre necessita de alguma intervenção cirúrgica. A cirurgia proposta vai depender da avaliação de cada caso, mas a troca do implante de silicone e a retirada parcial ou total da capsula quase sempre estão indicados.
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